Após todos os últimos acontecimentos me sinto mais do que cansado, me sinto exausto e sem nenhuma vontade de me mover para muito longe. É visível o meu desgosto e meu braço mais uma vez mostra as marcas de perturbações que eu achei ter enterrado junto com parte do passado, mas é claro que tudo volta em momentos nos quais o céu parece mais sem graça do que o chão imundo das calçadas por onde passa todos os dias. Falo isso pois sinto, respiro , um desânimo crônico e sem sentido. Por mais que os motivos sejam fortes eles não justificam essa indiferença e ao mesmo tempo essa importância que eu dou para as coisas mais improváveis.
Como se tivesse passado por cem anos de guerra eu recolho o que sobrou do meu corpo e finjo dar importância para a vida e tudo o que esta ao meu redor. Mais uma vez, e outra .. e outra.
É deste modo que eu passo meses sem conseguir me ver, e evitando ao máximo , olhar para o meu próprio braço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário