domingo, 21 de dezembro de 2008
Desta vez, não se ouviu nada.
Um silêncio maldito. Uma raiva insana. A decepção toma conta de tudo dentro de mim. Não , o pior de tudo é saber que não dependia de mim. Eu só queria poder destruir alguma coisa. Com certeza me sentiria melhor.
Sabe , não é tão simples assim. Eu descobri que realmente tenho uma enorme admiração por tudo que percorri até agora e conquistei. Reconheço com orgulho tudo o que aprendi dirigindo por todas essas estradas. E por isso que senti o golpe mais baixo que poderia ter recebido, logo, posso dizer que assim termina o ano em que eu menos pensei no "amanhã".
Não quero pensar no ano que vem , nem em semana que vem , nem no que vem pela frente. Não quero ter regras e fazer promessas, muito menos criar expectativas ou cultivar esperanças, eu não quero mais! Chega! Acabou a graça. Para aqueles que se acham o Peter Pan da vida, é bom avisar: Um dia vai crescer e ver que o que deixou para trás faz toda diferença em relação ao que hoje vai encarar. Eu sei, muito bem o pese que tem cada palavra que indica a despedida e o buraco que fica dentro de si só mostra que ainda assim , é capaz de ajoelhar e pedir perdão.
Cada pedra que atirei, e cada tristeza que causei não vão me levar ao inferno, pois só vou sofrer por aquilo que fiz de ruim para mim. Isso pode ou não incluir outras pessoas. O que eu sei é que minha cabeça fala por si própria e meus braços estão machucados.
Com certeza, haverá um novo alguém ou um novo riff.
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