sábado, 28 de fevereiro de 2009

Enfim , o fim !




É isso mesmo , parece até loucura ou coisa de nerd , mas estou feliz pelo fato de que hoje é meu ultimo dia de férias. Segunda - feira eu volto para a faculdade !

Não vou dizer que essas férias foram ruins, longe disso ! Eu vi o mar depois de muitos anos, pude andar pela areia e me desligar de qualquer problema que havia deixado pendente aqui na cidade grande. Depois passei todos os meus dias sem dor, e com uma saúde relativamente boa. Só mesmo nesta ultima semana que fiquei doente... mas vamos ver se com a retomada do ritmo acelerado , eu não melhore. Parte do meu "mal - estar " vem dessa mesmice que foi passar os dias dentro de casa, praticamente preso. Pois é, precisa-se de dinheiro para sair de casa e distrair a mente.

O que importa é que, logo menos começará a correria estressante. Mais uma vez eu vou me aprofundar em textos e livros e quem sabe desta vez , eu consiga mesmo sair dessa realidade.

Sem ajuda de LSD rsrsrs. Brincadeira ... por enquanto , só etanol .

See ya fellows !

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Se fosse simples dizer ... adeus.

Esse calor esta acabando comigo, definitivamente ele não me faz bem. Tira meu sono, me deixa com moleza, dores de cabeça. Coisas que eu quase nunca tenho. Quando chove eu fico mais animado, porém a chuva não traz o frio. Ela ameniza.

Amanhã e depois , mais calor e menos ânimo. Os dias vão passando e eu vou evitando ou tentando não dizer adeus para mim mesmo.

Acho que ainda tinha muita coisa para se ver.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Resenha , show no Castelo Rock bar 21/02/2009




Neste sábado de Carnaval, dia 21/02 aconteceu mais um daqueles shows contraculturais que, em grande parte, salvam o feriado daqueles que não caem no samba. Quando cheguei no Castelo Rock bar ( vulgo "Skinão" ), uma banda se preparava para tocar, agora não me lembro exatamente do seu nome, o microfone não estava muito bom. Acho que era como Hídrica ou Híbrida. Até procurei no Myspace e Fotolog, mas ambos sem sucesso. De qualquer forma a banda fez sua apresentação variando o set list , mesclando suas próprias composições com covers que ajudavam a identificar um pouco mais a personalidade da banda. Dentre estes covers , posso citar o de Rage Against The Machine, Killing in the name. A banda tocou bem e não faltou animação por parte do público, no entanto tocar bem não basta e ser previsível faz com que na quarta música as pessoas que não tem amizade com os integrantes da banda saiam para tomar um ar (álcool). Logo em seguida outra banda com som pesado e ao mesmo tempo melódico fez sua apresentação. Creio eu ( mais uma vez não consegui ouvir bem o nome da banda) que a banda se chamava Attack. Como havia dito logo atrás, a banda mesclava agressividade com harmonia de vocais ( dois vocalistas seguravam as pontas, e em certos momentos não se faziam entender devido ao volume altíssimo de ambos os microfones). O show contou com covers também, mas nenhuma que merecesse um destaque maior. Neste ponto eu fui beber cerveja e não vi o resto da banda ( ¬¬ ).
Por ultimo, a banda Circular monta seus equipamentos e se prepara para tocar. Esta banda eu posso até comentar algumas coisas com mais responsabilidade e precisão , já que, o vocalista Gabriel é também baterista da minha banda. Após uma breve regulagem no som a banda começou a tocar suas músicas, lembrando o Hardcore da metade dos anos 90, que por mais agressivo e técnico que fosse ( ambos os guitarristas da banda tocaram muito bem ) sempre caia para uma "pegada" mais leve e distante das raízes do estilo. O vocalista não poupou esforços e agitou junto com o público. A tentativa foi válida apesar de pouco eficiente.

Bandas tocando, é interessante ver que o cenário underground da Zona Leste resiste às imposições criadas em torno de tocarem em casas. Geralmente ou você tem que vender no mínimo R$300,00 de ingressos ou tem um tempo limitadíssimo para tocar. Sem falar em outros locais ( que me recuso a chamar de casa ) que nem ao menos proporcionam equipamentos, apenas lucram com o consumo dos amigos que sempre prestigiam o show das bandas locais.

Papo vai papo vem, eu posso dizer que hj em dia as bandas se preocupam bem mais em fazer um som limpo e beeem tocado (vale lembrar que bandas setentistas [Buzzcocks] tbm tocavam beeem, porém com algo a mais) o que por um lado deixa a desejar na verdadeira atitude rock. Ok, se estamos falando de Hardcore então podem lembrar do lendário Dead Kennedys e seu vocalista que parecia jogar sua alma nos Mosh's , sem se preocupar com os flashes. Jello Biafra tinha algo a mais. Deste modo, o que vi foram bandas que tocaram dentro do som que se propuseram a fazer e se esforçaram para que todos os que assistiam sentissem aquilo que suas letras transmitiam( ou tentavam transmitir). Não vou mentir e ser hipócrita, a regulagem do som estava muito ruim , guitarras gritavam mais do que os vocalistas e o baixo, quase esquecido, lutava para marcar sua presença. Este é o Hardcore de 2009. Ame-o ou deixe-o !

Vale lembrar que essas bandas não dependem de tubarões mercenários para realizarem seus eventos, logo, tal atitude de montar um esquema com outras bandas já faz toda a diferença. O que não pode e deixar que isso se torne apenas mais uma diversão de feriado , ao invés de se tornar a cena que ANSEIA por um Rock menos decente e mais inconseqüente!

Obs. Nomes exatos de bandas,músicas, integrantes não fazem parte das minhas prioridades. Presto atenção no som e na proposta da banda em palco. Caso alguém que leia, queira saber mais sobre as bandas, faça como eu : Vá nos shows !

O rock agradece!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Desert Interlude




Calor, me faz lembrar areia, e não de praia. Areia do deserto. Aquele céu azul enorme , sem nuvens, só se escuta o vento batendo nas dunas. Pelo menos, durante a noite, tudo esfria. Quem sabe assim se pode dormir um pouco ?

Deserto dentro da minha cabeça, parece que quanto mais eu penso , menos eu acho coisas coesas. Não tenho ânimo para ficar pensando nas complexidades do mundo, acho que é importante se manter ligado, mas sempre que puder, desligue! Eu me sinto assim, quando estou tocando. Quando estou fazendo música. Não precisa ser híper técnico ou bom o bastante para ter um vídeo no Youtube. O que precisa, é sentir a música e depositar nela uma importância e significância enorme. Quando eu canto aquilo que escrevi, estou afirmando para mim mesmo que passei por aquilo, e ainda assim estou vivo. Na verdade, o que precisa ter e liberdade o bastante para criar sem se preocupar com os ouvidos alheios. Sempre vai ter um louco que vai gostar do que você fez e apoiar suas idéias.

As vezes , durante a tarde eu queria mesmo que tivesse alguém tão livre quanto eu, capaz de plugar minha guitarra e passar a tarde toda desenhando riffs , sem compromisso.

Mas ainda me sinto no deserto, de maneira que a solidão me é fiel.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Faço o que eu quero , do meu mundo e do meu orgulho !




Essas coisas acontecem de repente. Você olha para o lado e cai novamente na lembrança, tão forte, tão forte que não adianta beber até cair. Porém, não vejo mais vergonha em admitir que me fez bem , e que me traz algum conforto resgatar da memória aquelas imagens únicas. Tolice é se manter preso a valores, uma vez que estes nunca serão os mesmos, a vida e a idade te faz perceber o quão pequeno são os padrões que durante a adolescência você cria para si mesmo. Tentando desesperadamente criar uma história de si mesmo, que seja boa o bastante para sair contando aos quatro ventos. O pior é ter a certeza de que esta fazendo a coisa errada, e ao invés de fazer logo e arcar com as consequências , você fica se remoendo. Ainda acredito que errar faz aprender, que se decepcionar também faz esquecer mais rápido , e talvez nesta ultima hora eu tenha feito isso, tenha tentado me decepcionar mais uma vez e perceber que esquecer esta mais próximo do que nunca.

Não me importa se eu que lembro, se eu que mando , se eu que escrevo , de verdade não me importa. O que realmente faz diferença para mim é saber que eu não estou mais vivendo numa esfera de plástico rodeada de amigos sorridentes que na verdade não tem nada por dentro. Só eu sei o que realmente foi importante para mim.

Eu sei até onde vão minhas expectativas e certezas.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

O inverso do universo particular




Ok, o show foi legal , tocamos por ultimo e isso não fez com que desanimássemos , confesso que estava nervoso, não pelo fato de ir tocar , mas por outros motivos óbvios. Sei muito bem que certas coisas não deveriam ter efeito direto na minha vida, mas acho que todos sabemos que, a perfeição é algo distante dos seres humanos, logo, eu ainda tenho o direito de errar. Meu erro é achar que ainda posso fazer alguma diferença nessa história toda. Mas na real não me restou nada.

Criar expectativas em torno do que se tem só faz com que vc fique insatisfeito ou com aquela sensação de que se tem bem menos do que deveria. Eu ainda idealizo aquelas situações em que a banda esta em sincronia, em que existe diversão pré e pós show, e não simplesmente ocuparmos o mesmo local , tocarmos e depois " ok, tchau até mais". Esse tipo de atitude funciona apenas com outras pessoas ou outras situações, mas enfim, tá claro que estou falando por mim né ?

Não há como negar, estou aprendendo bastante neste tempo de banda, talvez aprendendo mais ainda a manter a esperança de que " foi só nesse show , no próximo vai ser mais divertido". Imagina se eu fosse colocar em pauta as minhas questões pessoais ? Com certeza TODOS iriam me condenar. Aproveitar o pouco de tempo que a banda tem é algo simples e ao meu ver, necessário.

Só que mais uma vez , estou idealizando.

É isso ae , talvez exista algo maior me esperando, e eu esperando ele/ela/eles/elas, todos !

Enquanto isso , eu vou idealizando.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Grandma




As I promissed, I wont forget you. You bet !


luv. u.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Tartarugas, gatos um espelho e sal de frutas.

Fórmula perfeita para tirar do meu caminho tudo aquilo que me irrita até o ultimo fio de cabelo. As vezes nós estamos no meio de uma conversa normal , e a outra pessoa solta umas frases tão coesas, pena que estamos distraídos pensando, quase sempre, em algo que não presta.

As letras das músicas amadurecem gente, isso é normal. Assim com as circunstâncias nas quais elas foram escritas também fazem parte do passado, não precisa ser muito mais inteligente do que alguém que não precise pensar. Então acho que a maioria das pessoas podem chegar a esta conclusão sozinhas e dormir em paz, parar com essa coisa estúpida de achar que tudo é uma grande conspiração. Porque na verdade deve ser mesmo, mas e daí ? No final, todo mundo faz pose de maduro o bastante. A verdade é que eu to tão distante disso que mudo meus hábitos e trabalho intensamente minha mente e corpo, para que não me reste forças o bastante capazes de me fazer dar um belo tiro na cara dos outros. Tudo se baseia na terapia interna, nada de trocar bulas de remédio como se fossem figurinhas premiadas.

Eu sei, sou assim, mas lembro das melhores frases que já ouvi, e hoje eu deixo uma dita por alguém que não vai muito além da tentativa diária de não admitir que, se pudesse, seria enganado mais um milhões de vezes. Detalhe: por ele mesmo.


" E no final eu percebi que é tudo vaidade".


P.S. Qualquer semelhança é mera realidade.