- A porcaria da cadeira acabou de rasgar minha calça.
- Hoje não quero conversar, não quero contato com o homo sapiens.
- Tem coisas que são melhor resolvidas via msn e não Twitter, o povo fica digitando manifestos por lá, é foda.
- Estou com um nó maldito na garganta e não consigo parar de escutar aquelas músicas que causam dores profundas no peito.
- Acho que não vou assistir aula, quero voltar para casa e costurar minha calça rasgada
- Não quero saber da cor de cabelo da minha ex.
- Sempre "o outro", sempre "o que sobra", sempre " o que espera".
- Muda a música, vem outra mais rápida e animada, dá vontade de quebrar tudo, de dar um tiro na cara de alguém e depois ir pro bate-cabeça.
- Estou com aquele sono que sempre sinto quando percebo não estar mais nesta realidade.
- Parece que meu cérebro libera alguma toxina e eu simplesmente sinto minha presença desaparecer.
- Funny man. Stupid man.
- Mas no final, as minhas lágrimas sempre secam por si só.
- Caralho, mais um pouco eu vou cometer suicídio.
- Love, Love will tear us apart again. Sempre a mesma merda, Ian , te entendo em partes.
- De tristeza à raiva, 2 segundos e meio.
Agora vou escrever.
"Naquele pedaço de papel, estava guardado todo o amor que guardei para você"
Nunca agi dessa forma por achar que assim te conquistaria, agi assim o tempo todo porque para mim isso era o certo. É assim que eu aprendi a ser alguém, muitas vezes sangrando por causa de um outro alguém, ou deixando de falar comigo mesmo só para ouvir as lamentações daquele coração tão intenso, porém tão inconstante. Me sinto antiquado por ainda manter essas velhas atitudes, mas continuo achando sentido em ser assim, uns me chamariam de bobo, outros me chamariam de romântico, eu mesmo nem sei como me chamar. Entretanto, percebi que é preciso reservar um espaço só para mim, dentro dos meus pensamentos. Demorei para me enxergar por trás dos seus olhos, e ver que conseguia me refletir nas suas palavras, seja no "Adeus" ou no "Volta, por favor?".
Nunca disse que foi tempo perdido esperar que você ligasse, ou que aparecesse. Nem que passar tardes inteiras imaginando o que estaria fazendo era não valorizar os meus momentos de individualidade. Será que é difícil de entender que enquanto você luta para descobrir quem é eu já me achei e percebi que com você eu sou muito mais interessante? Será que você não vê que eu não quero me explicar, mas me força a decifrar algo que na verdade é foda justamente por não ser óbvio? Não, você não vê. Ou melhor, você não me vê. Só consegue ver a si mesmo (a), a falar de si mesmo (a), a reconhecer seus pontos falhos e fazer deles as melhores qualidades, para se proteger das minhas idéias. Na verdade você não tem medo de mim, você tem medo é do amor que guarda. Acabei cansando de falar de amor, de bem querer, de carinho, pois cada vez me sinto falando comigo mesmo, apenas. Cansei do medo dos outros.
Alimentei toda a razão dentro do meu peito, e no final ela me disse só uma coisa: "Agora, vá buscar no coração a razão para viver". Busquei, e te achei. E depois? Parti sem dar explicações.
Pronto. Foda-se. Exorcismo #rules.
Nenhum comentário:
Postar um comentário