Batizei para mim mesmo de "barulho da morte". Pode soar piegas, "barulho da morte", mas assim como as conchas guardam um bocejo do mar, esse som me lembrou o assoviar da finitude. Acabou o barulho quando acabou o cigarro.
Samael amaldiçoou a terra - e toda a vida nela - com o barulho. Ele, que no paraíso era maestro, disse que nunca o humano ia conseguir ficar totalmente em silêncio. Sempre haveria um ruído. Só a morte calaria a vida.
Enfim... O cigarro se cala e nos cala.
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