terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Tão macio quanto deitar na grama...




O tempo não é contado a cada vez que volto aqui. Acho que este é o elemento chave para que nosso relacionamento dê certo. Viver assim, sem um cronometro, sem contar quantas batidas o coração dá ao te ver.


Muitas coisas aconteceram, mas nenhuma delas foi forte o bastante. Todas foram intensas no breve momento em que apareceram, e assim foi. Silenciosamente todos aqueles choros e angustias de outras pessoas desapareceram, e vejo que muitos estão finalmente encontrando seu rumo. Existe uma certa paz nisso, assim como existe um incomodo também, pois está música não toca para todos. Porém, todos querem dançar , e ser felizes , e amar , e sofrer por amor ... Enfim, do sabor e da dor todos nós queremos uma dose ao menos.


Escrever fora dos padrões jornalísticos também é um exercício, ao meu ver. Escrever é como dar um passo para fora da terra, flutuar num espaço imenso, silencioso , onde mais uma vez só se escutará as vozes do próprio pensamento. Dai sim, revela-se aquilo que é de fato marcante em nossas vidas ... Sempre haverá aquela melodia, aquele dia , aquela despedida, aquelas promessas e aquelas mentiras ... Sempre!


Já reclamo menos, mas ainda reclamo. Tenho menos raiva , mais ainda a sinto. Não amo, mas ainda penso em amar. Não pertenço, mas imagino como seja pertencer. Luto, só não sei ainda se quero mesmo vencer. E o que eu sei? O bastante para continuar escrevendo aqui.

Um comentário:

Anônimo disse...

Não tinha visto esse texto antes. Perdoe-me pela ausência.

Gostei bastante desse pegada e vou cobrá-lo incessantemente até voltar a postar.

Abraço, man.