domingo, 27 de setembro de 2009

Half a person






Se você tiver cinco segundos para gastar ... eu te conto a história da minha vida

The Smiths

Tento entender com todas as forças a parte ignorante e intolerante da sociedade. E me pergunto se tolerância é de fato algo que se deve buscar conquistar das pessoas. Não há mais espaço para um povo que adota aquela velha e idiota postura separatista. Sempre com os mesmos argumentos, comparando tudo ao extremo , comparando o gostar com doença , o amar com assassinato. A Internet: Espaço onde aqueles que se sentiam silenciados podem falar abertamente, sem correr o risco de tomar um tiro na cara. Não sou hipócrita, posso dizer que leio certas coisas que me fazem querer ser extremista também, mas depois de alguns minutos a gente volta à sanidade. Qual o sentido de tudo isso ? Viver inserido em uma eterna guerra por um espaço que deve ser dividio equalitáriamente, e não de forma a favorecer quem detém "o poder". Digo isso aplicando tal pensamento à todas as áreas sociais, psicológicas, enfim.



É triste acordar todos os dias e ler alguma coisa ou ver alguma ação tão retrógrada que tranca toda a evolução humana numa caixa de Pandora. Pensar que se vier a ter filhos, eles terão que lidar com um mundo que insiste em permanecer nesta atmosfera de destruição. O ser humano deixando falar mais alto o seu lado suicida estúpido, levando consigo tudo o que hoje existe.



É feliz aqueles que destrói a esperança dos outros e fazem com que se sintam inferiores e doentes ? É feliz aquele que esbanja riquezas enquanto outros anseiam por um pouco de comida ? É realmente feliz aquele que obriga seus filhos a serem de uma forma, e quando descobrem que eles tem outro pensamento, outra maneira de viver , os jogam na rua como bandidos ou utensílio defeituoso ?



Acho que nós perdemos a noção de felicidade, pelo menos aquela felicidade que não destrói a do vizinho. Pois ser feliz às custas do sofrimento de alguém é fácil, é cômodo, e não é da nossa conta não é ? Nessas horas a gente arranja uma religião qualquer e põe tudo "Nas mãos de Deus".






sábado, 26 de setembro de 2009

Such a beautiful thing ...

Demora um tempo, e não falar sobre acaba ajudando na hora de aceitar

Quando se está com amigos de verdade a "balada" pode ser no seu quarto mesmo, com aqueles cds clássicos, luz apagada e lanterna para "dar um ritmo". Não gastamos nada, bebemos a cerveja de casa, bebemos a caipirinha de kiwi do irmão e cantamos aqueles refrões dignos de sempre.

Em seguida, um bom filme que eu faço questão de não recomendar. Por quê? Sei lá.

Existe um silêncio envolvendo minha boca, mas uma puta gritaria se instalou na minha mente. Resolvi vir aqui escrever, porém sinto que não tenho mais nada a dizer.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

About Wolves ...




Você continua fazendo inimigos, e agora caminha sozinho. Continua fazendo inimigos e sua vida está acabada, com noites sem sono e o sangue frio.

De fato, minha vida é aquilo que escolhi ter, e ser. Uma longa estrada para um lobo solitário. Reescrevi as leis do destino, alcançando o fundo do coração negro.

Cabaret in Flames - About Wolves


Durante está semana optei por ter menos momentos de reflexão sobre mim mesmo. E deixei que o mundo ao redor se fizesse sem interferência dos meus dizeres de sempre. Não foi uma maneira de se retirar ou evitar algo, mas um momento em que você tenta avaliar o natural, naturalmente. Se é que vocês me entendem.

Sei que existem muitas ferramentas úteis para expressar aquilo que está sentindo e foi assim que escrevi mais uma letra de música para a banda. Extremamente subjetiva e que se mescla com diversos contextos, estórias, histórias, enfim, cada detalhe colocado ali de maneira aleatória (ou não) pode ser encaixado na realidade de qualquer um. Falo por mim, sei que tenho bons amigos, e sei que inevitavelmente acabo cultivando alguns inimigos. O que não quer dizer que preciso travar combates com eles a todo o momento. Eles existem, e muitas vezes são os maiores responsáveis pelo meu crescimento. Pensamento extremista: Não dar um tiro na cabeça deles, ou jogar diesel em seus corpos e atear fogo, já me faz sentir bem melhor e evoluído.

Amar , ter carinho por alguém, ter amizade são todos sentimentos importantes dentro das pessoas, mas por favor não sejamos hipócritas. Sentir raiva de algo ou alguém também se faz necessário, uma vez que assim seremos capazes de neutralizar o veneno amargo do rancor e do ódio. A raiva passa , assim como a paixão ... O amor dura mais tempo , assim como o ódio. Porém, se tem algo que acaba com qualquer um dos seus inimigos, é a indiferença.

Enquanto se tem raiva , também se tem apreço. Portanto, eu separo bem quem é quem dentro do meu mundo. Sim, às vezes eu me permito ser megalomaníaco, egocêntrico e egoísta.








terça-feira, 15 de setembro de 2009

Stairs to heaven , stairs to hell...


São centenas de doutrinas e filosofias sobre o que vem depois. Mil grãos no rosário, centenas de páginas marcadas por relatos e interpretações, metáforas e ordens. O que vem de baixo, o que se diz do alto, quem vive no meio sabe o que é ter ouvidos num lugar onde todos gritam por salvação.


É aí que você atravessa a linha que Deus desenhou com os dedos. Descobre que tudo era pesado demais, nem mesmo o que te fazia bem é o que realmente alimenta a alma de uma criatura. Acorda e sai correndo para pedir perdão.


Não ter controle sobre os sonhos fez com que a humanidade criasse alternativas para os desejos, diversas válvulas de escape. Mais uma vez você cruza a linha desenhada por Deus só que decide tomar o caminho da esquerda. Encontra o inferno e toda a glória dos que caíram mas ainda assim lutam por alguma dignidade. No lixo do que sobrou da terra e que nem mesmo Deus consegue olhar, existe uma ponta de esperança chamada submissão. O que alimenta aquela terra seca e quente é o orgulho que se sobrepõe ao gosto doce e convidativo do paraíso.


Após todas essas experiências você poderia abrir sua igreja, escrever seus livros e fazer com que várias pessoas tentassem entender aquilo que viu e sentiu. Só esquece que quem te fez não é o mesmo que fez teus familiares , e quem tenta de desfazer faz questão que sejas capaz de seduzir o maior numero de pessoas possível.


As portas do céu estão fechadas , e as do inferno também . O que aconteceria se não houvesse lugar para você ? Me diz, qual verdade te salvaria ? Qual página que você esqueceu de ler traria consigo a chave para passar por mais um mundo , ou por vários outros ? Você sabe, eu sei e eles também sabem , que ficar sem resposta é pior do que ouvir aquilo que mais odeia.


O silêncio não te permite viajar ou sair desta atmosfera apocalíptica.

Eu vejo as cores do céu , eu sinto o calor do submundo ... tudo é como é , tão cartesiano e empirista ao mesmo tempo. Não é evitando que se descobre o que é bom para si.


Comece aceitando o pior, para então digerir o melhor.


Enquanto isso ambos esperamos por nada.

domingo, 13 de setembro de 2009

Ts Ts Ts Ts ... só decepção




Acho que a rotina já está tão forte que nem me lembro do que se passou durante a semana. Tudo parece muito igual ... Talvez o fato de ter um microondas depois de 22 anos seja algo interessante. Não, é normal para falar a verdade.


Enfim, sair no sábado poderia ter sido algo simples se mais uma vez não dependesse de outras pessoas. Eu estava realmente disposto a ir em um show aqui perto de casa, mas percebi que não faziam tanta questão assim, então uni a fome, o mau humor e a falta de grana e fiquei em casa mesmo.


Para não dizer que fiquei sem fazer nada, arrumei uns riffs de baixo que tinha feito , e toquei todas as musicas da banda , para ver se alguma coisa precisava ser ajustada. To pensando em mudar o nome da banda para " The Cabaret in flames and its one man inside".


Cada um sabe o que faz com seu tempo livre. Só não venha me irritar com relatos.


domingo, 6 de setembro de 2009

Die hards....




Os mesmos textos sobre jornalismo e suas reais funções sociais. Os mesmos textos tentando dizer que hoje em dia tudo está fora do que inicialmente havia sido criado.

Sábado, no centro de São Paulo, fui tomar aquela cerveja com um fella. O primeiro local com cara de vazio e com mesas que encontramos foi suficiente. O que estraga um pouco é saber, depois de três garrafas de cerveja, que o preço delas é R$6,00, cada uma. De qualquer modo ganhamos uma dose extra de caipirinha daquelas bem puras mesmo. Conversas e mais conversas, seja eu entrevistando meu amigo sobre a realidade do pixador ou ele dizendo que conhece meu jeito "difícil" de ser. O que mais importou mesmo foi a liberdade de podermos conversar sem se preocupar com horário, local ou responsabilidades. Poder sentir o gosto da cerveja e filosofar sobre qualquer coisa.

Chego em casa e decido cortar a merda do cabelo (bêbado), pego a máquina e faço o velho moicano afro descendente. Tudo uma beleza, não consigo parar de pensar na conaturalidade da minha ação. Ri muito depois.

Como se isso não fosse o bastante, fecho o sábado com chave de aço assistindo aos Dvds de ninguém mais ninguém menos que Casualties, Sick of it All, Walls of Jericho e Hatebreed. Se eu disser que esse sábado não foi feito sob medida para mim serei o filho da puta mais cretino do bairro. E olha que tem uns aqui que são praticamente imbatíveis.

Pronto, domingo eu deixo para os fichamentos e mais aborrecimentos acadêmicos. Tomo a boa cerveja e escuto Die Hards até o PC travar...

Destroy Everything !